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a mãe dos PP's

Insanidade mental

A mãe dos PP´s foi deixar os PP´s na escola. Um ficou na creche, outro no jardim de infancia. Chegada a creche foi a cena habitual de choro. Engoli as lágrimas e subi para deixar o P maior. Dei dois beijinhos na minha auxiliar predilecta (não contem isto a ninguém) e vim embora.

Andei nas minhas tarefas até que se fez horas de ir buscar os meninos. Cheguei á creche muito atarantada e perguntei a uma das auxiliares: "então o P menor fez xixi nas cuecas? Tem a roupa mudada"

A senhora fez uma pausa, olhou para mim e disse: "Garanto-lhe querida que ele trazia essa roupa de manhã"

Enfiei a lingua na caixa porque de facto o rapaz tinha ido com aquela roupa.

Assim voltei para casa, meditei na minha (pouca) sanidade mental e pedi ao marido mimos e sexo.

Mas o P maior fez um fitão e mimos e sexo nem vê-los, nem tê-los.

Assim vai a vidinha da mãe...

 

Futebol e outras merdas

Eu só gosto de ver jogos da selecção. Aí sou adepta para meter cachecol, gritar e sofrer. Para o restante mundo futebolístico estou me a cagar.

E não percebo porque caralho porra levámos um fim de semana a falar do derbi cujo resultado deu semelhante merda...empate e não me acrescentou nada á vida.

Os meus ouvidos vomitam Bruno de Carvalho e Jorge Jesus... assim tipo quando oiço musica do Agir ( sem querer ofender quem do moço gosta) e é isto. São todos iguais, como diz a música da outra e nós espectadores, temos que levar com a peixeirada desses parvalhões. Quase que me apetece comparar o futebol á política. Mas seria uma ingratidão para o futebol.

Pronto fica o meu desabafo... pelo menos foi um fim de semana de quecas triunfantes... não se pode exigir mais...

 

Quem nasce para lagartixa...

Fui passar a Páscoa ao Alentejo e soube-me tão bem sentar à sombra da azinheira que por momentos desejei que aqueles momentos se prolongassem.

Fui invadida por uma paz que me consumiu o espírito e as entranhas. Juro, por momentos pensei estar no paraíso. Agora de volta às rotinas normais espero colocar esta paz em cada acção minha. Mas como santidade em mim não é uma coisa que abunde, o melhor é levar a vidinha com calma e tentar fazer mais sexo  para apaziguar a alma. Se podia tê-lo feito á sombra da azinheira? Podia, mas não era a mesma coisa 

Podia ser um post fofinho e decente, mas quem nasce para lagartixa nunca chega a jacaré...

o sexo, a mãe e um corneto

Ponto 1: A mãe é mulher. A mãe gosta de fazer o coiso e tal e depois há aquelas fases do mês, em que se a mãe não tem sexo corre o risco de sair á rua e tirar os olhos a alguém. Dizem que é das hormonas. Tanto se me dá. Para fazer o bom do amor qualquer desculpa serve. 

 

 

Ponto2: Sabem aquela amiga ou amigo que tem a ideia parva de vos pedir o cuzinho de chocolate do corneto de nata que estão a comer? Sabem como vos dói dar esse pedacinho? E a sensação de frustração que vos assola a alma?

 

 

Pronto não tenho comido cornetos de nata nem de outra coisa qualquer e até fiz o amor...quase todo... mas o P menor acordou e o cuzinho do gelado pufffffffffffffff......

 

 

 

Há quem ache

Que quando fico em casa ponho um sonzinho á maneira e me sento no sofá a coçar a eureka cabeça. Só que não!

Cheguem se cá que eu explico:

A mãe idealiza levantar-se cedo para tomar um banho com calma, tomar um pequeno almoço com calma e ir beber o café á pastelaria que fica já ali, com calma.

E é feliz, porque de facto, toma o banho e toma o pequeno almoço com calma. Mas, quando está com o pé fora da porta ouve uma voz: "não vás embora mãe, eu quero acordar" e a mãe acha que morreu na praia .

De seguida, a mãe faz um esforço para convencer o rapaz a tomar banho enquanto ele esperneia porque "não quero ir ao banho, quero ir á rua". Muito gaiteiro este meu filho (o pai diz que sai á mãe...) Depois do banho, espero quarenta minutos que ele coma uma taça de cereais que faz questão de dizer as suas formas, cores e sabores, enquanto eu rezo para que ele se despache porque já estou a desesperar por um café... um mísero café .

De seguida discute comigo se leva botas ou sapatos e eu já estou tão, mas tão por tudo que se quiser deixo-o ir de sandálias e calçãozinho.

Chegádos á rua, lê me a sentença de qual o café que quer ir, que quer passar pelo parque e quer uma moedinha para andar no carrinho. Só que não! Porque a mãe tem que explicar que o café na pastelaria onde gosta de ir é maravilhoso, que o parque está todo molhado e que prontos... a mãe é forreta e só tem uma moeda para o café, mas se quiser pago-lhe um garoto.

E assim, fomos os dois, a mãe e o P maior beber um café e um garoto, sem birras e sem stress.

Reconforta me a alma quando oiço: " a mãe é fixe", mas caiem me os colhones parentes na lama quando levo um fim de semana inteiro a ouvir o parolo do panda e a matrafona  da Xana toc toc. Eu juro-vos que sei de cor todos os episódios da patrulha pata ou canina ou lá que merda parvoeira é aquela.

E agora o melhor? Que se espera de um sábado á noite? Hum? Pois é, miúdos na cama e namorico entre a mamã e o papá... mas nada disso porque o P menor acordou meia hora depois de ter adormecido eu andei duas horas a embalá lo ao som das músicas da Sara Pirata... e aí sim, senti que morri na praia, sem fazer o amor, portanto morri de barriga vazia...e com o olhar de desespero nos olhos do meu marido gravados na memória.

Cá está! Um fim de semana que de fodido coiso e tal só teve o nome.

 

 

Mas também... Não sei viver sem eles... Nem quero viver sem eles... só queria coiso e tal...

Vamos falar do antes e depois

Sexo: Coisa mais linda, maravilhosa e quando feito com amor, melhor ainda. É de ir a Marte, dar a volta á Lua e dizer um "olá " a Plutão.

 

Sexo (sem filhos): Excelente, magnífico,genial, com muito pormenor, muita garra, muita preocupação, reciprocidade de sentimentos. Bom, gostoso, quase tantrico. Há! E de luz acesa. Palmas????

Sim, há que fazer de luz acesa   Palminhas???

Sexo (com filhos): Interrompido, intermitente, inconstante, com dor de barriga dos miúdos pelo meio e  volta a carga, o pequeno acorda, embala, canta, beija, adormeceu, de volta á carga, o mais velho quer água, "agora vais lá tu", começar de novo, apaga a luz, fala baixo, o mais pequeno destapou-se " espera aí que vou aconchegá-lo", uma canseira!

 

Mas quando eles dormem a noite toda... Ai quando dormem a noite toda...

 

 

 

É de meter dó

Chovia lá fora e estava muito frio.

A noite convidava a aconchego e mantinhas. Tudo propício a uma boa noite de sexo amor. 

E adivinhem? O catraio mais velho foi o último a adormecer. E o bom do sexo amor nem vê-lo nem tê-lo.

Mete dó, muita dó, a roçar a desespero...

 

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