Os miúdos vão passear no dia da criança e a escola mandou um e-mail a dizer que eles só precisavam de levar uma garrafa de água (inteligente esta escola que manda mails )
E uma mãe, amiga da mãe, cumplice da mãe, daquelas mães que atrofiam com tudo (ahahahahhah), em dois minutos perguntou-me: " e se tiverem fome no autocarro? e sede? mas que levam para comer? temos que mandar uma muda de roupa?"
Calmamente respondi-lhe: " mulher! faz lhe uns panadinhos, umas coxinhas de frango e uma muda de roupa não se vá ele esbortear todo e parecer mal, porque os miúdos costumam andar asseadinhos que dá gosto ver, diz ás auxiliares que tenham cuidado para não lhe entalarem a gaita no fecho das calças!"
A resposta dela foi: " sou um bocado paranóica, não sou?
Sempre que olho para fotos da minha infância o meu figado contorse-se e as minhas entranhas enclausuram-se.
Tenho uma daquelas fotos com saia de pregas, camisinha branca com manga balão e uma bandolete azul com pintas brancas. Para completar o estrago era gorda e tinha uma franja à Beatriz Costa.
Sempre que vejo fotos minhas desse género pergunto-me porque não meti a minha mãe em tribunal. Ela justifica-se sempre dizendo que:"era o que se usava na altura" e eu penso para os meus botões: " que altura triste para ser menina".
Sempre fui Maria Rapaz e recordo-me das guerrinhas que tinha com a minha mãe, sempre que ela me queria vestir saia.
Agora, sou mãe e tenho dois rapazes que visto a meu gosto (ainda, que eu sei que isto não dura sempre).
Comprei, sem me aperceber muito bem, umas calças mais justas ao P maior, que na realidade não gosto muito de o ver com elas, porque fica amaricalhado. Não gosto, mas visto as calças ao garoto de vez em quando. Ora, a minha mãe já me moeu a mioleira vezes sem conta por causa da m*rda das calças e já ouvi montes de vezes"dizias coisas da roupa que eu te vestia blá blá blá"
Oh senhores, fiz um compra de m*rda e agora não me vou matar por isso. Ontem voltei a levar nas orelhas por causa das calças e chateei-me. Deveras que me chateei.
No seguimento disso ainda ouvi: " porque não lhe dás banho á noite, porque deixas o P menor abrir gavetas (...) " e ás tantas meti o telemóvel em alta voz e comecei a fazer uma sopa.
Chateei-me, deveras que me chateei. Porra!
Gosto muito e respeito muito a minha mãe mas ontem fiquei com um fartote da conversa... Fuck!
Não basta serem mulheres e isso ser já garantia para uma má condução, também a maternidade tem influência directa numa condução negligente.
As mães conduzem mal, é mesmo verdade! Estão sempre á pressa para fazerem centenas de coisas e irem buscar os rebentos á escola. São mesmo taralhocas as mães. Até parece que os demais utentes da via não têm vida.
Eu sou uma mãe desenrascada e muito boa condutora, mas ás vezes chateio-me e grito, mando vir com os condutores e condutoras que não são pais. É só buzinarem que eu franzo logo as sobrancelhas e estico o dedo do meio.
As mães conduzem mal e isso deixa me triste.
Acho que só gosto da condução suave e maternal de uma pessoa, que é da minha mãe. E só digo isto porque é minha mãe e não vá ela ler isto e ainda me dar tau tau. Ainda estou em muito boa idade de levar tau tau.
As mães nunca deixam passar ninguém e não dão prioridade a quem se aproxima. Andam sempre azedas e apressadas estas mães.
Vitimizo pessoas todos os dias que pego no volante e não tenho nenhum mercedes nem trato o meu carro como uma limusine. Porra! Sou tão azelha.
Acho que as mulheres deviam ser condutoras ou ser mães. As duas coisas é que não. Porque 85% dos acidentes são causados por mães. 10% por mulheres normais e os outros 5% por homens que devem levar as mães ao lado.
As mães fazem sempre ultrapassagens perigosas e depois há um tipo de mães que não passa dos 50 para não causar soluços aos filhos.
As mães quando soltam em si as condutoras que há nelas fazem acidentes e vai acontecer o mesmo quando soltarem os seus filhos. As crianças vão causar acidentes.
Já coloquei um letreiro autocolante no vidro traseiro do carro "Sou mãe, para sua comodidade afaste-se".
Este post é feito por uma mãe condutora e feminista frustrada que não entende coisas que lê por aí.
(Este post é paródia, que não se pense que estou armada em carapau de corrida...)
Á mãe dondoca e peneirenta que estava com o seu filho todo queque e igualmente peneirento, na sala de espera, quero dizer as seguintes palavras:
A sala de espera onde todas as crianças, curiosamente, mais novas que o seu filho queque, estavam a brincar é de todos os que vão á clinica para consultas de pediatria.
A sala de espera da pediatria tem uma televisão, curiosamente, sempre no canal Panda, porque aquilo, não sei se entendeu, é uma sala de espera para crianças. Acredite em mim, é mesmo verdade!!
A mesma sala de espera da pediatria, tem jogos, bolas, puzzles e imagine: folhas brancas para os miúdos pintarem, rabiscarem, rasgarem. Desculpe, não sei se entendeu... que estava numa sala de espera de consultas pediatriacas.
Ninguém estava a gritar, nem a ser desagradável até porque... olhe não quer lá ver que somos todos educados e até mais educados que a senhora que estava a segredar coisas menos bonitas ao seu filho dondoco, porque assim o criou?!
Já pensou porque é que o seu rebento XPTO e superior a tudo e todos era o único que não brincava com ninguém? Eu calculei que fosse para não estragar o sapatinho de marca.
Por último, permita-me que a mande respeitosamente á merda e lhe dê um choque de realidade:
O seu filho não é melhor que os filhos dos outros
O seu filho vai precisar de outros meninos para se desenvolver normalmente
O seu filho também vai limpar o cú, ainda que o papel higiénico possa ser bordado a ouro com pérolas diamantes.
O seu filho poderá ser um frustrado da sociedade por não se dar "com toda a gente"
Viemos todos do mesmo lado e vamos todos para o mesmo lugar: Pode até chorar com o facto de sermos iguais nessas coisas! Mas é a verdade. E quem mais berra menos mija!
O seu menino não vai tirar o curso que você quer nem vai casar com quem você quer.
Por último, agradeça á minha mãe, que tão bem me educou, por eu não me ter passado e ter-lhe dito tudo o que me apetecia dizer-lhe, porque você não é mais que ninguém e um dia arrisca-se a bater com o nariz no chão e que ninguém a levante.
Caia na realidade, ninguém dos presentes gostou do que viu, muito menos de si!