Eu tenho defeitos, bués. Sou de extremos, não compro meio termo. Ou gosto ou não. Simples.
Quando gosto dou a minha camisa, dou tudo, assim de rajada de um modo insensato, porque assim sou e ás vezes dou me mal.
Então, foda-se. Quando assim é choro, vou ao chão e levanto-me, caminho para a frente. Na vida já conheci muita gente cocó, mas a maioria são pessoas espectaculares.Que me fazem rir e esquecer algum problema que haja.
Sofro como o caraças quando algum amigo está com problemas e também estou lá nas horas festivas, também faço rir, também digo alhadas nas horas impróprias.
Povo meu, eu sou doida mesmo, de mim podem esperar as coisas mais insólitas! A sério...eu sou mesmo assim croma de caderneta
Hoje a minha convidada é a miss queer que em dez segundos nos faz rir e pensar em detalhes importantes da vida.
Bora lá que isto hoje promete
Bom dia, coisas boas do meu coração! Em primeiro lugar, tenho de agradecer à linda e maravilhosa mãe dos PP’s pelo convite e por nos dar o prazer de a lermos (quase) todos os dias aqui neste mundo. um brinde à mãe dos PP’s! Gosto muito de ti.
Eu também gosto muito de ti
atualmente o cd que tenho no carro é o do rancho da terra dos meus pais… mas eles são famosos! e têm músicas giras. foram até um dos cd mais vendidos o ano passado. por que raio me estou a justificar? gosto e pronto! e, confesso, também gosto de música portuguesa. António Zambujo (ou não cantasse ele muitas vezes como rancho), Raquel Tavares, Luiz Caracol… cantores destes estilos.
Dos tempos de estudante ficaram-me reinterpretações de músicas pop adaptadas ao clássico, a maioria das vezes gosto mais destas versões do que dos originais.
quando me dedicava às cantorias (parece que foi há uma vida atrás), cantarolava o falecido Beto (fez-me ganhar um concurso!), Joss Stone… como veem, os meus gostos são como eu… variam consoante o espírito!
mas parece que é suposto indicar uma música que me faz ficar no carro… isto vai precisar de contexto para não pensarem que sou muito lamechas: há dois anos e meio, a minha prima decidiu casar. depois de um namoro de dez anos e já com duas filhas, depois de o noivo ter emigrado para o reino unido e de várias tentativas (falhadas) de ela se juntar a ele por terras de sua majestade, decidiram casar. Contudo, trocaram a marcha nupcial pela a thousand years, da Christina Perri.
Eu não sou chorona, mas chorei ao ver a minha prima entrar (quem não chorou?). aquele dia foi inesquecível. O amor entre eles é dos mais bonitos que já conheci e esta música ficará para sempre associada a ele e, desde esse dia, sempre que a música toca, seja no carro ou em qualquer outro sítio, recordo aquele momento mágico e fico parada a ouvi-la. Felizmente já não dá muitas vezes!
Eu só gosto de ver jogos da selecção. Aí sou adepta para meter cachecol, gritar e sofrer. Para o restante mundo futebolístico estou me a cagar.
E não percebo porque caralho porra levámos um fim de semana a falar do derbi cujo resultado deu semelhante merda...empate e não me acrescentou nada á vida.
Os meus ouvidos vomitam Bruno de Carvalho e Jorge Jesus... assim tipo quando oiço musica do Agir ( sem querer ofender quem do moço gosta) e é isto. São todos iguais, como diz a música da outra e nós espectadores, temos que levar com a peixeirada desses parvalhões. Quase que me apetece comparar o futebol á política. Mas seria uma ingratidão para o futebol.
Pronto fica o meu desabafo... pelo menos foi um fim de semana de quecas triunfantes... não se pode exigir mais...
Os seus olhos gritam por alguém que saiba abraçar e lhe segrede que tudo ficará bem.
Conheço a mudez desse mesmo grito que chega á garganta e se transforma em nó. Não me é estranho. Infelizmente. Aproximei me de todo o coração e disse lhe baixinho: " ainda que pareça estranho, estarei sempre aqui". Sorriu-me por fora, enquanto chorava muito por dentro, deixou-me sair e á noite quando a tristeza teimava em avassalar-lhe o peito, procurou-me. Desabafou muito e fiquei ali apenas com o meu silêncio e toda a minha disponibilidade. No denserolar da sua história, revelei-lhe algumas fragilidades minhas. Ficou mais confortável e ficou mais confiante. Beijou-me na testa e saiu.
No dia seguinte procurei saber sobre as suas forças, disse-me que me afastasse, que não quer apegar-se, que não me preocupasse. Pediu desculpas por saber o quanto me estaria a magoar. Disse me que não presta, que não merece o meu tempo, que não queira saber mais.
Baixei os olhos, caí por terra, senti angústia.
Com a voz trémula disse-lhe: " Ainda assim, estarei sempre aqui, o que os seus lábios me proferiram, o coração não sentiu".
É triste quando alguém não deixa que a dureza da vida amaine, mais triste é quem triste fica por assim ter de ser.